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Colombo Cuida MAIS completa 3 meses de atendimento às famílias vítimas da Covid-19

Instituído por meio da Lei Municipal 1.575/2021, o Programa que é pioneiro no Estado, presta apoio jurídico, assistencial e psicológico

Garantirassistência e apoio psicológicoàs famílias que enfrentam processo de luto pela perda de um ente querido devido a Covid-19 é uma das ações da Prefeitura de Colombo. Lançado no dia 10 de maio pela Secretaria de Assistência Social, com o apoio da Secretaria da Saúde,o programa Colombo Cuida Mais, pioneiro no Estado, já realizou 328atendimentos.

De acordo com a idealizadora do Programa e secretária Municipal de Assistência Social, Elis Lazarotto, o objetivo da Prefeitura é reconhecer e tratar as pessoas como seres humanos oferecendomais dignidade. “Estamos enfrentando um momento muito delicado, onde muitas pessoas perderam seus entes queridos. Com este Programa, queremos mostrar a elas que neste momento de tanta dor não estão sozinhas e que podem contar conosco. Mais do que serviços, queremos levar conforto e esperança”, disse.

Programa

De acordo com a coordenadora do Colombo Cuida Mais, Leonilda Brum, o Programa oferece apoio psicológico, jurídico e assistencial. “Recebemos uma listagem da Secretaria da Saúde com o nome das pessoas que foram a óbito devido a pandemia e entramos em contato por telefone com os familiares para prestarmos nossas condolências e oferecer nosso apoio”.

Leonilda enfatiza que o Programa atende toda a família, desde as crianças até os adultos. “A assistência social é realizada por meio de encaminhamento para o CRAS de sua respectiva região e, em casos de vulnerabilidadeé realizada também a entrega de alimentos”.

Segundo Leonilda, a assistência jurídica é oferecida na área de família, previdenciária e trabalhista para facilitar a tramitação dos processos que se fizerem necessários, na perspectiva da garantia do direito.

Já a assistência psicológica, atualmente, funciona na modalidade online, em parceria com a FAE, UFPR e UniBrasil. “E desde o último dia 09, as crianças contam com o atendimento psicológico de forma presencial no CRAS Céu das Artes no Jardim Eucaliptos”, completou a coordenadora do Programa.

Casos reais

Bárbara Santana, moradora da Vila Guarani, perdeu a mãe, vítima da Covid em outubro de 2020 e é uma das atendidas pelo Programa. “Assim que minha mãe faleceu, a nossa renda caiu muito, pois eu e minhas irmãs dependíamos da aposentadoria dela para sobreviver. Graças ao Programa, que está nos ajudando muito, conseguimos garantir a alimentação de nossos filhos”.

A moradora da Vila Zumbi, Katiane Monteiro, assumiu o compromisso ao lado do marido, em educar os três sobrinhos, quando a cunhadaYanaina Avelino Schneider, de 41 anos, também foi uma das vítimas fatais da Covid-19. “Abraçamos a causa. Pedi demissão do trabalho para me dedicar a eles. O importante apoio da Prefeitura, tanto na ajuda com a alimentação, como na assistência psicológica, tem sido fundamental para seguirmos adiante”, finalizou.

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