João Pedro Crevonis Galego tratou o tema de combate à fome no 20º Congresso Latino-americano de Software Livre e Tecnologias Abertas, uma maratona tecnológica
O aplicativo que ensina receitas com plantas não convencionais desenvolvido pelos professores de química colombense, João Pedro Crevonis Galego em parceria com o professor de informática, de Foz do Iguaçu foi o grande vencedor do Hackathon.
A maratona tecnológica que propôs soluções contra a fome no Brasil encerrou as programações da 20ª edição do Congresso Latino-americano de Software Livre e Tecnologias Abertas (Latinoware). A disputa ocorreu com diversos projetos inovadores e que poderão ser replicados para auxiliar pessoas em situação de insegurança alimentar.
O evento aconteceu na última sexta-feira, 20, e premiou a dupla de professores campeões. A parceria com o professor de informática de Foz do Iguaçu até então desconhecido um para o outro, resultou no prêmio. Após unificar forças e conhecimentos, foram os grandes vencedores do hackathon.
João Galego e Wender Souza criaram o PlancWeb, uma plataforma que reúne receitas, informações e até vídeo aulas em LIBRAS com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) e de fácil cultivo, que podem ser compartilhadas com diversas famílias em situação de insegurança alimentar por meio do contato com ONGs e outros projetos.
A ideia surgiu entre os educadores, que se conheceram de forma inesperada e trabalharam juntos para conquistar o prêmio de R$4 mil. “Eu vim ao evento para o Ficiências e conheci o hackathon durante uma palestra. Por acaso o Wender estava lá e comentamos que seria interessante participar. Foi então que decidimos e resolvemos embarcar”, explica.
Entre as inspirações está o grande potencial do município de Colombo no que tange a agricultura e a riqueza da terra, sendo nítida até mesmo na bandeira que orgulhosamente foi levada ao palco e ao pódio.
Com a vitória, Wender afirmou que seguirá em contato com o colega para desenvolver o aplicativo e conseguir resultados que poderão auxiliar centenas de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social.
“Vamos reunir esforços e viabilizar esse projeto, pois temos a certeza que terá aplicação dentro da comunidade e será replicado em nosso Estado e no Brasil, além disso, já temos contatos interessados em desenvolver e colocar em prática”, frisou.
Sobre o projeto
Ao todo, oito equipes apresentaram projetos e soluções tecnológicas inéditas no hackathon, que tinha como foco o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2. A iniciativa busca erradicar a fome e promover a agricultura sustentável.
Além do PlancWeb, que levou para Foz do Iguaçu e para Colombo o primeiro lugar e também o segundo lugar. O projeto Agrofood, que visa montar cestas básicas com doações de produtores rurais, seguido do Freedge, um aplicativo que liga produtores rurais, empresas e ONGs, visando comprar a produção que não foi escoada para abastecer geladeiras comunitárias.
Os estudantes que ficaram com o segundo e terceiro lugar receberam, respectivamente, R$3 mil e R$2 mil. Os demais projetos inscritos foram: Agrohealth; Agroplant; Greener; Uniseed e Starv.