Ação de despoluição da Nascente do Tumiri foi iniciada no mês de julho
Nesta semana, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente emitiu o relatório oficial sobre o laudo técnico da coleta de águas realizada em diversos pontos da Nascente Tumiri até o Lago no Parque Municipal da Uva.
A iniciativa é uma das ações da Secretaria lançada na Semana do Meio Ambiente em junho, para inibir a poluição do Lago Tumiri, que conta com o auxílio de equipes de limpeza terceirizadas, além de outras atividades, como o levantamento de dados sobre o tipo de vegetação na água, os malefícios e impactos causados ao meio ambiente devido ao índice de poluição encontrado na água.
No resultado desta primeira coleta aponta-se que a principal fonte de contaminação advém de uma manilha próxima a nascente, com esgoto irregular.
A identificação da origem desse esgoto, se deu através das vistorias da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde. Ao todo foram realizadas 236 vistorias em imóveis da região, ao qual foi detectado 65 imóveis que deverão realizar adequação na rede de esgoto.
Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental, Lucielly Fernandes Rosa, esse número de esgotos irregulares pode ser maior. “Muitos imóveis estavam fechados ou não tinham um responsável para receber as equipes. O papel dos agentes em campo é orientar a população sobre a maneira correta de ligar o esgoto da casa e assim evitar a contaminação dos mananciais de abastecimento”.
Lembrando que caso as pessoas venham a se recusar a deixar as equipes entrarem nas residências, podem ser enquadrados na lei de crimes ambientais.
Para os locais onde ainda não há rede de esgoto, no entorno da nascente, a Secretaria do Meio Ambiente oficiou a Sanepar para providenciar a extensão da rede, destacou o diretor executivo da Secretaria de Meio Ambiente, Willian Zanini. “As ações de conservação de nascentes são integradas dentro da prefeitura, contando com a colaboração de diversas Secretarias e departamentos, mas, sem a colaboração de todos, não conseguimos ser efetivos”.
Parecer Técnico
De acordo com as análises da água, o Lago Tumiri está apto para abastecimento humano após tratamento, irrigação, pesca, recreação e dessedentação de animais.
Fotos: Daiana Nodari/PMC